Palavras Entressonhadas

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Tavira

A minha cidade sabe aos morangos bravos no verão.
Ninguém ignora que não é pequena,
nem rica,nem elegante a minha cidade.
Mas tem esta voz de trovão
de quem fala alto para ser ouvido.
Raramente falei da minha cidade,talvez
nem goste dela,mas quando olho
 a minha cidade
As suas cores parecem-me o
 arco íris no céu azul.
Reparo que também na minha cidade 
o sol é quente.            

Inspirado no poema "As Amoras"  de Eugénio de Andrade, por Constança, 5º D

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Fábula

Estava um ratinho a comer um queijo, quando um gato assanhado chega e rouba o queijo.
O ratinho ficou furioso e então foi ter com o gato e disse-lhe:

-Passa para cá o queijo, seu matreiro!

-Não, não, este queijo é meu, não é teu-afirmou o gato. Esse queijinho delicioso já está na minha barriguinha!

O rato, já a deitar fumo pelas orelhas, foi ao frigorífico e apanhou o leite do gato, pôs o leite na taça e começou a lamber e a lamber até à última gota.
No dia seguinte, o gato ia tomar o pequeno almoço. Foi ao frigorífico apanhar o seu leitinho, quando vê que estava vazio. O gato triste, aprendeu uma  grande lição:


Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.


Alice, 5º D

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Atleta

        Atleta

Antes de começar a correr
Já me sinto cansada…
Não há nada a fazer
Sou uma atleta falhada!

E o que mais me arrelia
É levar tanto tempo até à meta
Porquê tanta teimosia,
Se não nasci para atleta?

Que gozem com minha desgraça
É coisa que não me importa
Pois já consegui uma taça!
Que por sinal, era torta…

Joana Parreira – N.º 12 – 6ºA

A folha gasta

A folha gasta

Era uma vez um caderno
Que tinha uma folha gasta
Que quase ardeu no inverno.
Eu cansado disse: “ Basta! ”

De ti mais nada consigo,
E vais ficar de castigo!
Vai já para o teu quarto!
De ti começo a estar farto!

Aquela folha gasta esgotou-me a paciência…
Precisa aprender obediência,
E requer muita ciência…
Pois amua com frequência!


Joana Monteiro – 6.ºA - nº11

SAUDADE

Saudade

Quando sentires frio
E saudades do verão,
Lembra-te do calor
Que existe no meu coração.

O sol mexe com a gente,
Aproxima-se o verão...
E então, num repente,
Fica mais quente o coração!



Joana Parreira - 6º A

O MEU MALMEQUER

O meu malmequer

Eu queria que fosse meu
Mas ninguém mo ofereceu
Então lá o arranquei
Mas num aspeto falhei

Aquele malmequer era justo
Chamou-me “egoísta” e “má”
Pois era o único do seu arbusto.

                                                                 Joana Monteiro - N.º 11 - 6ºA

O elefante cor-de-rosa

O elefante cor-de-rosa

O elefante cor-de-rosa
Gosta dos versos em prosa
É um belo escritor
Dizem que é sonhador

Mas nem isso é um problema
Porque em cada verso do poema
Só metade faz sentido
O resto p’lo caminho fica perdido

Joana Monteiro - N.º11 - 6ºA

O AMOR

                                          Dia de S. Valentim - 14 de  Fevereiro                                                      
Amor

Amor é alegria
Amor é melancolia
Amor é paixão
Amor é sensação
Amor é tortura
Amor tudo cura

A vida sem amor
É um jardim sem flor
A vida sem amor
É tristeza e faz dor

Amor quer-se aos molhos
P’ra alegria dos meus olhos
Na verdade
Amor na minha vida é poesia
                E enche de melodia o dia
        

    Joana Parreira Nº 12 - 6º A

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O Princípe Nabo



A Ida ao Cineteatro António Pinheiro

No dia 13 de janeiro de 2015, realizámos, juntamente com todas as turmas do 5º ano e com as professoras da Escola EB 2/3 Dom Paio Peres Correia, uma ida ao cineteatro António Pinheiro, para assistir à obra: ´´ O Príncipe Nabo ``.

Partimos às 10h15mn e fomos a pé até ao Cineteatro. Quando entrámos, os alunos da Escola EB 2/3 Dom Manuel, estavam atrás de nós, pois eles também iam assistir à peça.
Antes de começar a sessão, as cortinas fecharam-se e apareceu um senhor em cima do palco, para nos avisar de que a peça ia começar dentro de momentos, para fazermos silêncio.
Achei a peça muito interessante, com as pessoas a representar, apesar de saber a história do Príncipe Nabo, que era um Príncipe disfarçado de Músico; da primeira vez a Princesa Beatriz tinha-o rejeitado e ele tinha ouvido o rei dizer que, a primeira pessoa a entrar pela porta, casaria com a sua filha (a Princesa Beatriz); sendo assim ele pensou que teria mais sorte como músico do que apresentando-se como princípe.
Só no dia de casamento do Princípe Nabo é que a Princesa Beatriz soube que o músico António era o Príncipe Nabo da Nabolândia.
Gostei muito da peça de teatro, especialmente quando o músico António cantou para a princesa Beatriz.
Depois de acabar, voltámos para a escola por volta das 12h30mn e fomos almoçar.
Gostei desta visita e espero que haja mais.

Sara Nunes nº19  5ºB

OS PIRATAS



A peça de teatro «OS PIRATAS» de Manuel António Pina realizou-se no cineteatro de Tavira, no dia 13 de Janeiro de 2015. Foram assistir à dramatização as turmas do 2º ciclo das escolas D.Paio e D.Manuel I. A peça contou com as seguintes personagens: Manuel, Ana, o velho pescador e a mãe.


Trata-se da história de um menino que para salvar a vida da sua mãe e da sua ilha, entrou num barco de piratas. Ao perceber que não conseguia salvar a sua mãe, começou a gritar por ela. De repente, esta apareceu no seu quarto e acordou-o. Depois de contar à mãe o seu pesadelo, ela disse que tinha sonhado o mesmo.

Quando acabou a peça, ficámos sem saber se foi sonho ou realidade.






Guilherme Matias
                                                                                                                                             6º. D   Nº. 10